quinta-feira, 23 de abril de 2009

Nova enquete

Ainda seguindo a linha "o futudo da logística", disponibilizei uma nova enquete aos leitores do blog:
Como estará a infraestrutura de transportes do Brasil daqui há 5 anos?
- Melhor que a atual
- Igual a atual
- Pior que a atual

Participe!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Videologística [3]

Seguindo a linha de discussão sobre o futuro da logística, aproveito à série Vídeologística para apresentar uma mídia, produzida pela Scania, que mostra como ela imagina os caminhões daqui há alguns (poucos) anos.

Tecnologias como esta deverão se difundir também para outros modais e operações da logística, e se o desenvolvimento do caminhão representa o "Hardware" do negócio, podemos ainda usar o que foi dito pelo comentarista "suplementomais" no post anterior: "os profissionais da área precisarão dominar linguagens de programação e ferramentas de simulação". Recursos como estes são o "software" do processo, e deverão ser cada vez mais utilizados visando a otimização do desempenho operacional e gerencial na área.


terça-feira, 14 de abril de 2009

Qual o futuro da logística?

A logística é uma atividade onipresente na sociedade moderna. Sua importância pode ser medida através da simples observação de todos os produtos que estão acessíveis ao consumidor em um determinado mercado, pois é fácil entender que sem processos logísticos não haveria esta disponibilidade.

Ampliando um pouco esta análise, poderíamos perguntar: Se a logística evoluiu até o ponto que conhecemos hoje, como ela será daqui há algum tempo?

É uma pergunta óbvia, mas que tem diferentes respostas, demonstrando que o cenário futuro ainda não está totalmente delineado. Esta situação, que é ruim por um lado, pois gera incerteza, tem também aspectos positivos, uma vez que permite a atuação direta dos profissionais da área na construção deste futuro.

Durante as próximas semanas, apresentarei, aqui no blog, algumas considerações pessoais sobre a pergunta-tema deste post, discutindo a evolução da logística no âmbito aspecto profissional, tecnológico, acadêmico, etc...

E para começar, gostaria de saber de você, leitor do blog, em sua opinião, qual o futuro da logística?
Sua contribuição será muito bem vinda.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Livro do mês [9]


Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial é uma obra de referência na área de logística.
Escrito pelo professor Ronald H. Ballou, este livro trata minuciosamente das funções de uma cadeia de abastecimento, discorrendo sobre questões operacionais e gerenciais do processo logístico.
Divido em seis partes e dezesseis capítulos, o livro permite um amplo entendimento do escopo da cadeia de abastecimento nas organizações modernas, possibilitando o aprofundamento dos conhecimentos técnicos e administrativos ligados à área.
Sugiro a obra como referência indispensável em cursos que tratem da logística e cadeia de abastecimento, uma vez que abrange praticamento todas as questões essenciais ligadas a estes temas.
Para quem está iniciando, trata-se de uma leitura um pouco mais "pesada", todavia, uma avaliação cuidadosa do capítulo 1: "Logística Empresarial/Cadeia de Suprimentos - Uma disciplina vital", demonstrará a importância do tema e fará o leitor sentir-se impelido a continuar avançando pelas 600 páginas seguintes.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Um excelente ponto de vista...

Com a devida autorização do autor, reproduzo abaixo texto que julgo bastante pertinente para este momento de mudanças no cenário organizacional.

Agradeço especialmente ao Prof. Mauro por permitir o compartilhamento da sua opinião aqui neste espaço:

A Logística será o grande trunfo para as empresas em crise

As crises sempre desencadeiam um processo de depuração do mercado. Empresas que não está suficientemente ancorada nos fundamentos da boa gestão empresarial acabam sucumbindo.

O contrário é verdadeiro, isto é, empresas que são administradas de forma competente permanecem no mercado e acabam por incorporar os clientes dos seus concorrentes que fecharam as suas portas.

Quanto maior a crise, maior a necessidade de competitividade para obtenção da sobrevivência. Foi assim com a crise do petróleo no final da década de 60 e no início dos anos 70. Esta crise desestabilizou orçamentos de toda a sociedade, em razão do aumento do preço do petróleo.

Pagava-se muito mais pela energia, que é artigo de primeira necessidade. As empresas deveriam se adaptar rapidamente aos novos padrões de consumo e defender ou então ampliar o seu mercado. O uso de técnicas de marketing para obter os resultados desejados foi rapidamente incorporado às empresas e desde então faz parte indissociável do estudo nas academias e aplicação prática nas empresas.

A atual crise é tão ou mais impactante que a crise do petróleo em termos mundiais e como tal, as empresas que desejarem sobreviver devem lançar mão de novos métodos de gestão para se diferenciar das demais. Até então, fazer jogadas financeiras em fundos de derivativos, poderia dar mais resultados que a atividade do negócio da empresa, porém isto se mostrou nefasto para grandes empresas do país.

As perdas por estas “jogadas” foram astronômicas, a ponto de comprometer a vida dessas empresas. Como decorrência deste cenário, as empresas precisam se concentrar no seu negócio mais do que nunca e ainda buscar uma forma de diferenciar não só o seu produto, mas a sua gestão. Diferenciar a gestão, implica em inserir no contexto de cultura da empresa, métodos que garantam maior competitividade.

O ambiente está preparado e é propício para a adoção da filosofia de logística. Estou me referindo a verdadeira logística, aquela que possui método, técnica, modelo e ferramenta para sua implementação nas empresas e cadeias de suprimento.

Esta logística é diferente daquela que é muitas vezes ensinada em algumas escolas, pois o método é científico, as técnicas e modelos são baseados em lógica quantitativa e as ferramentas possuem uma lógica de algoritmo que ainda não faz parte da maioria dos pacotes computacionais de planejamento de operações.

O método é sistêmico, a técnica é de design de redes de processos, o modelo é de custo logístico total e a ferramenta é a de planejamento de recursos, porém sistêmico e geral em todo o fluxo do produto.

Se uma empresa deseja realmente sair da crise melhor do que entrou, precisa adotar a logística de forma plena e quanto mais rápido melhor, ou então será uma forte candidata a falência.

Mauro Roberto Schlüter
IPELOG
mauro@ipelog.com