quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Condições das estradas brasileiras

Abaixo reproduzo notícia do Portal Ig sobre resultado de pesquisa sobre condições das estradas brasileiras. Considero o resultado deprimente, e o discurso paliativo de que "houve melhoria" em relação ao ano anterior, insuficiente para qualquer tipo de argumentação positiva em relação ao fato que mais de 2/3 de nossas estradas encontram-se me condições ruins.
Seria interessante comparar os números da pesquisa com dados das novas concessões de privatização para verificar se realmente houve "avanço" ou se a redução da avaliação negativa reflete o aumento das rodovias privadas (e pedagiadas).

Pesquisa revela que 69% das estradas brasileiras estão em más condições

A Pesquisa Rodoviária 2009 da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que 69% das estradas do País - federais, estaduais e concedidas à iniciativa privada - estão com avaliações negativas - ruim, péssima ou regular. Contudo, houve melhora em relação ao ano passado, quando 73,9% foram julgadas dessa forma.

Também ocorreu melhora, segundo o estudo, nas avaliações ótimas ou boas, que passaram de 26,1%, em 2008, para 31% neste ano. Para realizar a pesquisa, a CNT vistoriou as condições de 89.552 quilômetros de rodovias, sendo 75.337 sob gestão pública, federal ou estadual, e 14.215 quilômetros da malha administrada pela iniciativa privada.

Apesar de elogiar os investimentos do governo na recuperação das rodovias - R$ 23 bilhões desde 2003, segundo a CNT - o presidente da entidade, Clésio Andrade, disse que muito ainda precisa ser feito. Segundo cálculos da entidade, para que todos os trechos de rodovias mal avaliados fossem recuperados, seriam necessários investimentos de, no mínimo, R$ 32 bilhões.

A pesquisa destaca alguns pontos críticos verificados em toda a malha rodoviária nacional. Considerando os 89,5 mil quilômetros, cerca de 54% (48,6 mil quilômetros) estão com o pavimento regular, ruim ou péssimo. Em 57,2 mil quilômetros, ou 63,9% da malha estudada, a sinalização tem algum tipo de problema. A CNT constatou também que em 41,4 mil quilômetros (46,3%) não há acostamento.

O estudo da CNT mostrou ainda que as rodovias federais foram as que mais melhoraram. Segundo o levantamento, 33,1% da malha federal está, neste ano, em condições ótimas ou boas. Em 2007, esse porcentual era de 25,8%. As rodovias sob concessão praticamente se mantiveram no mesmo elevado patamar de avaliação, com 76,5% de ótimo e bom, porcentual ligeiramente inferior aos 77,6% de 2007. As rodovias estaduais também praticamente não tiveram mudanças em sua situação, com a avaliação positiva passando de 26,9% para 26,2%.

Críticas

Andrade aproveitou a entrevista para divulgação dos balanços para engrossar o discurso do governo contra as paralisações de obras, tanto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) quanto por órgãos ambientais. Segundo ele, as obras paralisadas em rodovias, somente neste ano, causaram um prejuízo de R$ 745,5 milhões, em razão do aumento do custo operacional do transporte de cargas.
Sobre o tema, o DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), publicou uma nota em seu site. Leia, compare, analise e tire suas conclusões:

MANIFESTAÇÃO SOBRE PESQUISA RODOVIÁRIA DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES

Sobre indicadores de avaliação das rodovias brasileiras, traduzidos na Pesquisa Rodoviária divulgada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT), o Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) gostariam de comentar o que segue:

Os resultados da Pesquisa Rodoviária são muito positivos para o governo federal.
De acordo com a metodologia da CNT, o intervalo da classificação “regular” traduz uma nota que varia de 55 a 80 pontos, em uma escala de zero a 100. Na avaliação do Ministério dos Transportes, tal intervalo não pode ser apontado como atributo negativo.

Sendo assim, a leitura atenta dos indicadores da Pesquisa Rodoviária comprova uma melhora muito significativa das condições de tráfego das rodovias brasileiras sob responsabilidade federal, em que:

 O pavimento encontra-se:
• 42,3% ótimo;
• 8,7% bom;
• 37,2% regular;
 A sinalização encontra-se:
• 19,3% ótimo;
• 17,4% bom;
• 42,2% regular;
 O estado geral encontra-se:
• 11,8% ótimo;
• 21,3% bom;
• 47,8% regular.

Tais indicadores de melhoria já haviam sido apontados em acompanhamentos internos desse Ministério e de seu órgão executor. Cabe comentar, ainda, que a análise feita pela CNT é importante para o monitoramento e a evolução dos resultados em função dos significativos investimentos na infra-estrutura de transportes sob responsabilidade do governo federal.

28/10/2009

ASSESSORIA DE IMPRENSA/DNIT

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um (possível) bom exemplo de logística integrada

A notícia abaixo, obtida no portal Intelog, mostra como realmente pode ser formada uma cadeia logística integrada. A construção de um estaleiro próximo a um porto, que por sua vez estará interligado a uma rodovia duplicada (BR 101) em uma cidade com uma Zona de Processamento de Exportações (ZPE), mostra que é possível no Brasil conceber e desenvolver projetos logísticos "interessantes". Agora, o mais difícil em se tratando do nosso país: transformar isso em realidade.

SC atrai estaleiro de US$ 1,2 bilhão

Depois de investimento bilionário na Grande Florianópolis, a corrida pela exploração do pré-sal colocou Imbituba na mira de consórcio.

Santa Catarina recebe apenas 0,67% dos royalties distribuídos pelo petróleo brasileiro e, se a legislação permanecer como está, terá que se contentar com isso, apesar do pré-sal. Mas as novas reservas podem render dividendos ao Estado antes mesmo de serem exploradas. Já são duas as empresas que pretendem instalar estaleiros no Estado para a construção de plataformas marítimas.

Depois do anúncio de investimento de US$ 1 bilhão em Biguaçu, agora é a vez de Imbituba entrar na mira dos grandes estaleiros. Um consórcio de empresas, liderado por uma construtora de São Paulo, planeja investir US$ 1,2 bilhão na implantação de uma indústria naval em área anexa ao Porto de Imbituba.

O estaleiro deve gerar 5 mil empregos na região, de acordo com o prefeito do município do Sul do Estado, José Roberto Martins.

A nossa geografia é propícia para este tipo de investimento. E o Porto de Imbituba ainda é subutilizado. Hoje existem três berços, mas há espaço para cinco. Com o investimento do estaleiro, vamos ter que importar mão de obra afirma ele.

Martins destaca que o calado (profundidade) do porto é o principal atrativo para a indústria naval, que prevê a construção de grandes plataformas marítimas. O porto deve entrar no Plano Nacional de Dragagem, o que permitirá aumentar o calado de 11 para 16 metros com aporte de R$ 50 milhões no ano que vem.

É o menor custo-benefício do Brasil explica.

O superintendente da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Imbituba, Manoel Cavalcanti, trabalha para obter, em Brasília, a isenção de impostos para as plataformas do estaleiro.

A área em estudo é no prolongamento do berço 3, no Porto de Imbituba. Estamos trabalhando para que o consórcio possa obter os benefícios da ZPE revela Cavalcanti.

O prefeito Martins ressalta que as empresas envolvidas ainda não querem aparecer porque o estudo está em fase embrionária.

Empresas ainda negociam terreno

Os empresários também aguardam o desenrolar da negociação com o atual dono do terreno, uma área privada de mais de 1 milhão de metros quadrados, anexa ao porto público.

Cresce o interesse por Imbituba. Este não é o único investimento em estudo. Tanto que o município, em ano de crise, terá crescimento de 20% em função das obras. Apenas no porto houve aporte de R$ 80 milhões. Além disso, há muita especulação imobiliária, com a valorização de terrenos destaca Martins.


Por Diário Catarinense/SIMONE KAFRUNI

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

E aí está ela...


Com 3,120 Kgs e 48 cm, a Luísa chegou! Foi a maior (e melhor) operação logística que já fiz.
E é só o que consigo escrever.
Nunca estive tão feliz!!!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Livro do mês [15]

Neste mês vou apresentar o post "Livro do mês" de uma maneira diferente. Vou repetir o que já escrevi aqui sobre "O monge e o executivo" e em seguida deixar o link para uma matéria que faz um contraponto aos princípios apresentados nesta obra. Deixo aos leitores do blog a análise final e os comentários sobre o tema.

Livro do mês [4]

Um livro para fazer pensar!


Seja na família, na empresa ou na vida social, nosso convívio com outras pessoas sugere a construção de relações envoltas em questões como respeito, tolerância e liderança. Este best-seller possui a virtude de apresentar através de forma simples e direta algumas lições muito úteis para o exercício desta liderança.

E o que torna a pessoa líder de seu grupo?

Esta pergunta, aparentemente óbvia, não tem a ver com hierarquia organizacional, que é imposta, mas sim com a liderança "natural" conquistada por pessoas presentes em nosso dia-a-dia nas mais variadas atividades, sejam elas públicas ou anônimas.

James Hunter consegue, brilhantemente, apresentar neste livro lições que contribuem para a formação de nosso espírito de liderança e para o entendimento de que o verdadeiro líder é presente e atua junto com seus líderados para obter o bem comum.

A narrativa em forma de romance torna a obra leve e envolvente, ao mesmo tempo em que vai apresentando seus conceitos de forma que o leitor os entenda facilmente. É um livro indispensável para quem busca conquistar seu espaço pela própria capacidade, e não pela imposição de regras.

E aqui, o link para a matéria citada no início do post.

Aos poucos a recuperação...

Reproduzo abaixo matéria do site Intelog sobre o complexo portuário de do Rio Itajaí. Após um ano, as coisas começam a voltar ao normal.

Complexo Portuário do Rio Itajaí apresenta sinais de retomada nos volumes operados

Os impactos das deficiências na infraestrutura terrestre e aquaviária do Complexo Portuário do Rio Itajaí não devem impedir que o Porto de Itajaí encerre o ano de 2009 entre os principais portos brasileiros em movimentação de contêineres, com números absolutos muito próximos aos que devem ser apresentados pelos seus concorrentes diretos, que são os portos de Rio Grande e Paranaguá.

A projeção foi elaborada com base nas estatísticas referentes à movimentação de contêineres registrada em setembro, com avanço de 3,13% no número de unidades operadas e de 11,78% na média de TEU (Twenty Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) embarcada por navio.

Os números foram apresentados pelo diretor Comercial Robert Grantham na reunião ordinária de outubro do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Itajaí na sexta-feira [16]. Ele destaca que a movimentação acumulada nos nove primeiros meses deste ano o complexo registra um recuo de 20%, em relação ao igual período do ano passado, mas diz que o índice que não difere do apresentado por muitos portos brasileiros, impactados diretamente pela crise internacional. “Vale destacar que no período [de 1º a 30 de setembro] o complexo ficou sem operar por três dias, devido às fortes correntezas geradas pelas chuvas ocorridas na última semana do mês, o que impactou na redução dos volumes operados”, diz Grantham.

Segundo o diretor, as mudanças com relação às operações com carga geral verificadas no decorrer deste ano, com ênfase para o segundo semestre, também merecem destaque. “O número de atracações de navios de carga geral aumentou 53% no período [decorrente da consolidação das operações dos terminais privativos instalados a montante] e as operações com carga geral se fortalecem com o redirecionamento das atividades do terminal privativo Braskarne, que muda o foco das cargas congeladas para carga geral, inclusive, trazendo para Itajaí operações de importação de bobinas de aço, que eram feitas no Porto de São Francisco do Sul”, ressalta Grantham.

Otimismo

Enquanto o Complexo Portuário do Rio Itajaí mostra claro sinais de retomada nos volumes operados, o comércio exterior também aponta para uma recuperação em nível global. As exportações chinesas caíram menos do que o previsto em setembro com relação ao ano passado, sugerindo uma recuperação em economias no resto do mundo.

A movimentação de contêineres nos portos da Europa apresenta sinais de recuperação dos efeitos da crise econômica mundial desde agosto e a balança comercial brasileira acumula um superávit 8,1% superior ao registrado de janeiro a setembro de 2008.

A recuperação nos volumes operados verificada nos últimos meses, aliada às mudanças no cenário global, bem menos impactado pela crise, geram certo otimismo com relação às operações do Complexo Portuário do Rio Itajaí a partir do ano que vem, ainda que ressaltando o impacto da valorização do real frente ao dólar sobre os manufaturados, que respondem por uma boa parcela das exportações catarinenses.

Na via contrária estão as empresas armadoras, que na euforia do crescimento do comércio exterior mundial registrado nos últimos anos fez pesados investimentos na ampliação e renovação das frotas, continuam a amargar grandes dificuldades financeiras, agravadas pela drástica redução nos custos dos fretes, ocasionada pela grande oferta existente no mercado.

Arranjo produtivo pode alavancar a atividade portuária em Itajaí

A proposta será apresentada na tarde desta segunda-feira [19], em reunião programada para as 15 horas, no auditório da Superintendência do Porto

O Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae) apresenta aos executivos das empresas que compõem a cadeia logística de Itajaí, na segunda-feira [19], uma proposta para alavancar a atividade portuária no município. A ação faz parte da estratégia adotada pela Autoridade Portuária para buscar alternativas que contribuam para o incremento da atividade portuária e surge como uma opção para ampliar a competitividade do Porto de Itajaí nos mercados nacional e internacional.

“O Sebrae deverá nos propor um ‘arranjo produtivo da cadeia logística de Itajaí’, inclusive com a criação de um selo de qualidade para as empresas que operam em todos os segmentos ligados à atividade portuária. O objetivo é qualificar os serviços disponibilizados no município”, informa o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham.

Ele explica que a certificação vai exigir que as empresas que aderirem ao arranjo produtivo cumpram uma série de quesitos que vão agregar qualidade aos serviços oferecidos em Itajaí, tornando a cadeia logística de Itajaí um referencial no Brasil e exterior. Grantham informa que essa ação já é utilizada por outros portos fora do Brasil, a exemplo do Porto de Valencia, na Espanha, com excelentes resultados.

O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, está otimista com relação proposta do Sebrae. “O Porto de Itajaí já é conhecido no nacional e internacionalmente pelos bons serviços prestados em praticamente todos os elos da cadeia logística e, com essa certificação, nosso objetivo é transformar a cidade em um pólo de excelência na atividade portuária”, diz o superintendente.

O diretor comercial acredita que aumentando sua competitividade e agregando qualidade aos serviços disponibilizados, Itajaí vai atrair mais cargas e, consequentemente, os armadores ampliarão o leque de serviços oferecidos no Porto. “Melhores serviços vão seguramente fazer com que os importadores e exportadores optem pelo nosso Porto e, com maiores volumes de cargas, os armadores ofereçam mais rotas na cidade”, acrescenta.

CAP de Itajaí homologa tarifas especiais para transbordo

O Conselho de Autoridade Portuária de Itajaí homologou nesta sexta-feira a resolução número 23/2009, que cria uma tarifa especial para operações de transbordo. A ação visa incrementar esse tipo de operação em Itajaí [até então pouco praticada no município] com a disponibilização de tarifas competitivas e isenção de tarifas de armazenagem pelo prazo de dez dias.

O diretor Comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham, informa que a resolução 23/2009 atende uma antiga reivindicação das empresas armadoras que operam na costa brasileira e que querem operar com transbordo também em Itajaí, desde que as tarifas sejam competitivas.

Entretanto, para que o Porto de Itajaí possa realizar transbordo de cargas, será necessário um esforço conjunto [envolvendo autoridade portuária, trabalhadores e demais elos da cadeia logística] para a redução de custos e tarifas, adequando o “custos Itajaí” aos praticados pelos portos que oferecem essa opção de serviço.


Marinha homologa nova profundidade do Complexo Portuário do Rio Itajaí

A Marinha do Brasil homologou a nova profundidade do canal de acesso e bacia de evolução do Complexo Portuário do Rio Itajaí nesta sexta-feira [16]. Com os novos parâmetros de navegação, o Complexo passa a operar com a profundidade de 10,5 metros no trecho compreendido entre a bacia de evolução e o farolete 10, e de 11,3 metros entre o farolete 10 e a entrada do canal externo.

Essa profundidade foi obtida após a realização de serviços de dragagem executados pela Somar Serviços de Operações Marítimas Ltda., com a draga auto-transportadora Ham 309, juntamente com as dragas Iguazu e Rio Madeira, que operam no sistema de injeção de água.

“Com a homologação da nova profundidade nos canais interno, externo e bacia de evolução, os portos que compõem o Complexo já podem receber navios com maiores volumes de cargas, o que tende a impactar no aumento da nossa produtividade”, explica o superintendente Antônio Ayres dos Santos Júnior.

O diretor Técnico do Porto, André Luiz Pimentel Leite da Silva Júnior, informa que as operações simultâneas de duas dragas injetoras de água foram inéditas em Itajaí. “Também é importante destacar que conseguimos eliminar um banco de areia [com o volume de cerca de 400 mil metros cúbicos] do canal externo, desobstruindo totalmente o canal”, acrescenta Pimentel.


Por Cristina Pierini - Portal NetMarinha


Links dos portos do complexo:
Itajaí
Navegantes

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Videologística [8]

Neste mês, vou apresentar um vídeo que encontrei no Youtube e achei bem interessante por resumir a evolução histórica da logística. Trata-se, ao que me parece, de um trabalho com viés educacional, e é possível perceber algumas pequenos problemas na narração e no conteúdo, mas nada que invalide as principais noções que podem ser extraídas desta mídia. Com vocês, uma visão sobre a história da logística...







segunda-feira, 19 de outubro de 2009

30.000

Na última semana o blog atingiu 30.000 visitas. Quero agradecer a todos que estão prestigiando este espaço.

Como já mencionei antes, estou procurando ampliar a interação com os leitores através do Twitter, por isso, após o agradecimento, faço um pedido. Sigam-me:


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sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Aproveitando a semana do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, deixo aqui um link para excelente matéria da revista Época Negócios sobre a operação logística deste momumental evento esportivo.
Esta reportagem apresenta também outro assunto relevante: a importância das mulheres na logística, pois através de sua percepção apurada e atenção aos detalhes, elas conseguem sobressair-se no que diz respeito ao planejamento e execução de operações logísticas.
Tal constatação já aparecia em 2005 em outro texto relacionado ao memo tema. Naquela oportunidade, o jornalista Lemyr Martins publicou na sua coluna da edição de fevereiro da Revista 4 Rodas, um artigo denominado "O Circo Voador", onde explicava a preparação das equipes de Fórmula 1 para o campeonato daquele ano, e como a logística era essencial para a realização de uma competição que viaja por 4 continentes e realiza quase vinte provas em pouco mais de 7 meses.
Infelizmente, não encotrei um link para este último texto, mas de qualquer forma acredito que a matéria que citei no início deste post pode acrescentar muito ao entendimento da logística, em especial em eventos esportivos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A justificativa convence?



Acabo de ler no Portal IG uma matéria sobre o vazamento das provas do Enem. Como trabalho com ensino superior e minha especilização é na área de logística, acho que o conteúdo tem tudo a ver com o blog. Segue a notícia:



Plano logístico do Enem foi alterado sem autorização do MEC, diz ministro

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou, nesta quarta-feira, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara, que as empresas responsáveis pela impressão e manuseio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mudaram o plano logístico sem informar o MEC.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacioanis (Inep) também não foi avisado sobre qualquer alteração no programa.

“O plano logístico nos últimos dias foi alterado, as provas foram manuseadas por pessoas recém-recrutadas do entorno da gráfica, da região de Barueri, sem preparo. Essa questão é que precisa ser esclarecida”, afirma.

Segundo o ministro, neste ano, a impressão dos testes seria feita em uma gráfica em São Paulo e o manuseio dos exames seria realizado no Rio de Janeiro, na FunRio, fundação de apoio da UniRio. “Sem que o Inep fosse informado, foi aberto em São Paulo um local de manuseio. Mesmo que houvesse uma comunicação do consórcio, isso não os exime da responsabilidade pela segurança”, alegou.

Haddad disse acreditar que essa área de manuseio, que não estava prevista, facilitou o roubo da prova. "Precisamos saber quem autorizou a criação desse ambiente onde se deu o delito. O auditor deve ficar atento a essa questão", frisou.

O ministro ressaltou que, embora o local fosse filmado, isso só serviu para identificar quem cometeu o delito. Porém, "o mal já havia sido feito e milhões de pessoas foram prejudicadas".

Haddad disse ainda que a administração pública estabeleceu um processo civil para identificar quem irá responder sobre os prejuízos causados à União, uma vez que as provas já tinham sido impressas.

Vestibulares

O ministro também criticou o atual sistema de seleção vigente no País, que, segundo ele, é excludente. “O modelo não atende às necessidades; vimos universidades públicas do mesmo Estado realizando vestibulares no mesmo final de semana. E, mesmo que fossem em dias diferentes, o aluno teria que pagar três taxas. Há algo errado com este sistema de seleção”.

Haddad acrescentou que irá continuar dialogando com reitores das universidades para “superar essa dificuldade inicial” e implantar o novo Enem.

O ministro finalizou sua participação na Câmara dizendo querer que o Enem seja feito com total "transparência, para que os resultados expressem competências e habilidades adquiridas pelos alunos". Ele reiterou que o adiamento foi a decisão correta e que não cabia outro procedimento.

Haddad acrescentou também que a ação deve servir para propriciar um debate no Brasil sobre como proteger os concursos públicos. "É um assunto de segurança pública, de segurança do Estado", afirma.

Nesta quarta-feira, Haddad falará também na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, no Senado, que está marcada para as 14h30.

Vazamento

As provas do Enem, que estavam programadas inicialmente para os dias 2 e 3 de outubro, foram adiadas após indícios de vazamento.

Na tarde do último dia 30, o jornal "O Estado de S. Paulo" foi procurado por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado e no domingo. Propôs entregá-las à reportagem em troca de R$ 500 mil.

O ministro, que diz nunca ter tido acesso ao conteúdo da prova, confirmou o vazamento ao consultar técnicos do Inep, órgão do ministério responsável pelo Enem.

A Polícia Federal (PF) afirmou que o caso do roubo da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está esclarecido. Cinco pessoas foram indiciadas.

Nova data

O ministro da Educação confirmou que o Enem será aplicado nos dias 5 e 6 de dezembro. Os vestibulares que estavam agendados para estas datas devem mudar de dia. Segundo Haddad, os reitores das três universidades federais que estavam nessa situação se prontificaram a alterar seus calendários.

“Nós contatamos os três reitores – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), UNB (Universidade de Brasília), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) – e todos concordaram com a liberação da data”.


Leia mais sobre o vazamento das provas do Enem

Novidade no Twitter

Dentro da minha proposta de ampliar a interação com os leitores do blog, a apartir de hoje estarei postando no meu twitter uma dica de site/blog de logística por dia. O primeiro é o portal Webtranspo.

Siga-me no Twitter clicando aqui.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A novela continua

Li hoje mais uma notícia sobre o trem bala. Para não repetir aqui tudo o que já tratei sobre o tema, deixo o link para os meus posts anteriores. Para quem ainda não leu, sugiro primeiro entender o que já escrevi:
1 - Comentando uma opinião
2 - Aconteceu
3 - Resultado da enquete sobre o tema

A partir disso, (infelizmente) não me causa surpresa a notícia abaixo:

Trem-bala só deve ficar pronto em 2015, prevê governo

O trem de alta velocidade (TAV), que ligará Rio, Campinas e São Paulo, não ficará pronto para a Copa de 2014, afirma o 8º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A estimativa do governo é que a obra esteja terminada em 2015. O leilão para o trem-bala, que estava previsto para este semestre no balanço anterior do PAC, foi prorrogado para o primeiro semestre do ano que vem. Segundo o governo, já foi concluído o mapeamento das tecnologias e das empresas e centros de pesquisa que irão atuar no projeto.

O governo também adiou em dois meses a data de conclusão do trecho sul do Rodoanel, em São Paulo. A data prevista de conclusão é 30 de janeiro de 2010. No balanço anterior, divulgado em maio, a previsão era 1º de dezembro. O prazo para a ampliação e revitalização das pistas do aeroporto de Guarulhos também foi prorrogado. A estimativa é que as pistas sejam entregues em janeiro de 2012, cinco meses depois do previsto. A obra está paralisada desde 2008, e espera acordo judicial para que seja retomada.

Os leilões para a terceira etapa de concessões rodoviárias ficaram para abril de 2010, em vez de janeiro como estava previsto inicialmente. Serão mais de 2 mil quilômetros de rodovias, com investimento de R$ 8,2 bilhões.

Na área de energia, o governo prevê a conclusão da usina hidrelétrica de Belo Monte para 30 de abril de 2014, caso a licença prévia ambiental saia até dia 26 deste mês. O balanço do PAC coloca 15 de dezembro como data-limite para realização do leilão. Em maio, o governo estimava que os leilões aconteceriam até setembro.

A usina termonuclear de Angra 3, no Rio, tem previsão de conclusão para maio de 2015. No balanço anterior, o prazo era novembro de 2014. Está mantida a previsão para conclusão da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, para abril de 2012, mas os gastos estimados para a obra aumentaram em R$ 1,1 bilhão.

Durante a divulgação do balanço do PAC, Dilma confirmou que o governo lançará PACs específicos para a Copa do Mundo 2014 e para a Olimpíada do Rio. Dilma disse que o Brasil não poderá desperdiçar essas oportunidades de transformar "o país do futuro no país do presente".

Na próxima semana, integrantes do governo começam a percorrer as cidades para levantar as prioridades e demandas. "No caso do Rio de Janeiro, é evidente que as obras a serem feitas para a Copa vão ajudar também no planejamento da Olimpíada", explicou a ministra. Ela afirmou que, para a Copa do Mundo, o governo já definiu os aeroportos como prioridade.

Dilma enumerou as diversas demandas geradas por eventos do porte da Olimpíada e da Copa do Mundo : obras em infraestrutura, turismo, mobilidade urbana e equipamentos esportivos, como arenas e ginásios, que dependem da interação do governo federal com Estados e municípios. "Acho que teremos condições totais de ter uma efetiva política de investimento, que contemple diferentes áreas, como turismo, mobilidade urbana, equipamentos esportivos", afirmou a ministra.


Fonte: Portal Intelog

E além de tudo, a notícia tem o agravante de mostrar vários outros atrasos de obras, bem ao estilo do "jeitinho brasileiro". Me parece que a realidade é que enquanto avançamos em várias coisas, ainda teremos que conviver por muito tempo com resquícios de uma cultura que atrasa em muito o nosso desenvolvimento. Sendo assim, começo a temer pela infra-estrutura necessária para a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

sábado, 3 de outubro de 2009

Logística dos livros


Li agora uma ótima série de reportagem do Portal Webtranspo sobre a logística da distribuição de livros no Brasil. O conteúdo é muito bom, recomendo a todos:

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

É hora de arregaçar as mangas...


... pois com o anúncio do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 haverá muito trabalho para os profissionais incumbidos do planejamento de suprimentos da competição. E como em 2014 ainda teremos a Copa do Mundo, a logística esportiva será uma das carreiras mais promissoras do mercado.
É hora de aproveitar, afinal, por dois anos o Brasil será o centro do mundo, e a logística será peça chave para o funcionamento da engrenagem que moverá o país.
Leia aqui o já se falou no blog sobre logística esportiva.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Resultado da enquete

A última enquete do blog perguntou: Qual a sua posição sobre a construção do trem de alta velocidade ligando Campinas - São Paulo - Rio de Janeiro?

O resultado não deixa dúvidas sobre a posição dos participantes:
Favorável: 84%
Contra: 16%

Leia aqui o que já foi discutido sobre o tema no blog logística 8.