terça-feira, 9 de setembro de 2008

De novo a logística...

A notícia abaixo pode ser lida aqui.

Logística e câmbio são os maiores problemas do agronegócio brasileiro

A queda de preço dos alimentos e seu o reflexo na previsão de inflação para 2008 foi o tema do programa Pergunta Brasil desta segunda, dia 8.O diretor do departamento de agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Benedito da Silva, e o economista da Fundação Estadual de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE), Antônio Fraquelli, participaram do programa e definiram como os principais freios do agronegócio brasileiro a vinculação à economia americana, a falta de aplicação de recursos em logística e a queda acentuada do câmbio, que em 2005 estava na casa dos R$ 3,30 e hoje está em R$ 1,70. Ainda segundo Benedito da Silva, um estudo da Fiesp revelou que, nos últimos 50 anos, ao comparar os preços do petróleo, commodities metálicas e commodities agrícolas, o grupo dos alimentos foi o único a apresentar desvalorização.De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o mês de agosto apresentou a maior desvalorização dos alimentos desde 2006, fechando em -0,49%.

Para quem acompanha este blog não há nenhuma novidade no que foi dito. Mas julgo importante o registro por mostrar que a logística hoje deve ser elemento central nas discussões sobre o desenvolvimento do país.

Avançamos muito nos últimos anos em questões sociais e econômicas, entretanto, se os problemas logísticos não receberem a devida atenção, logo se tornarão barreiras à continuidade do crescimento nacional, isso em uma proporção muito maior do que já se constata atualmente.

A logística não pode ser tratada apenas com ações isoladas como a construção de alguns portos ou a melhoria de estradas. É necessário um projeto de integração que permita o escoamento da nossa produção e facilite o acesso aos recursos produtivos em todas as regiões do Brasil.

As condições atuais indicam que a hora disso acontecer é agora. Se deixarmos a oportunidade passar, quando voltaremos a ter uma nova chance?

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