Não consigo mais administrar meu tempo para manter o blog atualizado. Deixarei de fazer as atualizações em definitivo, continuando apenas com meus comentários no twitter. Quando voltar, será em novo blog, com outro nome, endereço e formato. Continuo disponível para tratar de temas relacionados à logística nos seguintes canais de comunicação:
Por e-mail: dhoito@gmail.com
No twitter: http://twitter.com/douglasheinz
Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100002628063063
Agradeço a todos os leitores que passaram por aqui.
Douglas
LogMarketing
Movimentando informações
quinta-feira, 25 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Homenagem
O blog desperta depois de uma pausa para prestar homenagem a um ídolo que faria 50 anos neste domingo (21).
Encontrei o vídeo no blog do jornalista Flávio Gomes.
Encontrei o vídeo no blog do jornalista Flávio Gomes.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Vídeologística [10]
Este mês publico um vídeo diferente. É uma simulação de acidente de automóvel provocada por falar ao celular na direção. As imagens são impressionantemente fortes. Só assista se não tiver problemas com isto.
E fica a dica. Direção e celular não combinam.
E fica a dica. Direção e celular não combinam.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Controle de estoques
Publico mais uma notícia que encontrei neste final de ano.
Com a obrigatoriedade de informar à Receita os valores contábeis dos estoques, as empresas precisarão aprimorar seus controles - algo que aliás já deveriam fazer normalmente -, pois em caso de falhas, além dos prejuízos ao próprio negócio, agora há o risco de sanções legais também
Empresas terão de informar seus estoques à Receita Federal neste ano
A partir deste ano, além de ter que informar todos os dados contábeis e fiscais à Receita Federal através do SPED – novo sistema de escrituração digital obrigatório – todas as empresas optantes pelo Lucro Real precisarão informar, também, seus estoques.
“As empresas deverão informar à Receita os valores de seu inventário que serão checados com as informações enviadas através do Sped Contábil. Por isso, é necessário trabalhar com o maior nível de detalhamento possível desses dados a fim de evitar problemas futuros“, explica Luis Claudio Palese, especialista contábil da CCA Consultores.
A grande dificuldade na adequação desta nova exigência legal, segundo Palese, é a mudança de hábito pela qual as empresas deverão passar. “Na verdade, as empresas precisam se atentar à necessidade de detalhamento das operações realizadas em seus sistemas internos. Através do Livro de Controle de Produção e Estoque toda a movimentação dos itens adquiridos deverá ser informada conforme leiaute estabelecido pela Receita Federal. Alguns problemas podem ser mais complicados de resolver como, por exemplo, um determinado produto que é adquirido pela companhia e que pode ao mesmo tempo ser destinado à revenda ou ser um insumo da linha de produção. Esse detalhe é importante, pois o objetivo do Fisco é rastrear e identificar as operações realizadas no estoque”, esclarece o especialista.
Com as indústrias, mesmo entendendo que há sempre um estoque de matérias-primas a informar, também pode haver confusão no entendimento das novas regras, pela quantidade de detalhes do sistema. “Para atender à legislação adequadamente, as organizações vão ter que aumentar a qualidade do controle de seus estoques e verificar se sua contabilidade – interna ou externa – está apta a auxiliá-las em todos os processos do SPED para 2010”, declara Palese.
O especialista alerta também para que as empresas não deixem a adequação às novas normas da Receita Federal para a última hora. A multa para quem não cumprir o prazo pode chegar a R$ 5 mil ao mês.
Com a obrigatoriedade de informar à Receita os valores contábeis dos estoques, as empresas precisarão aprimorar seus controles - algo que aliás já deveriam fazer normalmente -, pois em caso de falhas, além dos prejuízos ao próprio negócio, agora há o risco de sanções legais também
Empresas terão de informar seus estoques à Receita Federal neste ano
A partir deste ano, além de ter que informar todos os dados contábeis e fiscais à Receita Federal através do SPED – novo sistema de escrituração digital obrigatório – todas as empresas optantes pelo Lucro Real precisarão informar, também, seus estoques.
“As empresas deverão informar à Receita os valores de seu inventário que serão checados com as informações enviadas através do Sped Contábil. Por isso, é necessário trabalhar com o maior nível de detalhamento possível desses dados a fim de evitar problemas futuros“, explica Luis Claudio Palese, especialista contábil da CCA Consultores.
A grande dificuldade na adequação desta nova exigência legal, segundo Palese, é a mudança de hábito pela qual as empresas deverão passar. “Na verdade, as empresas precisam se atentar à necessidade de detalhamento das operações realizadas em seus sistemas internos. Através do Livro de Controle de Produção e Estoque toda a movimentação dos itens adquiridos deverá ser informada conforme leiaute estabelecido pela Receita Federal. Alguns problemas podem ser mais complicados de resolver como, por exemplo, um determinado produto que é adquirido pela companhia e que pode ao mesmo tempo ser destinado à revenda ou ser um insumo da linha de produção. Esse detalhe é importante, pois o objetivo do Fisco é rastrear e identificar as operações realizadas no estoque”, esclarece o especialista.
Com as indústrias, mesmo entendendo que há sempre um estoque de matérias-primas a informar, também pode haver confusão no entendimento das novas regras, pela quantidade de detalhes do sistema. “Para atender à legislação adequadamente, as organizações vão ter que aumentar a qualidade do controle de seus estoques e verificar se sua contabilidade – interna ou externa – está apta a auxiliá-las em todos os processos do SPED para 2010”, declara Palese.
O especialista alerta também para que as empresas não deixem a adequação às novas normas da Receita Federal para a última hora. A multa para quem não cumprir o prazo pode chegar a R$ 5 mil ao mês.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Identificação de mercadorias
Mesmo ausente do blog, continuei pesquisando e armazenando dados e notícias sobre logística.
A primeira matéria que quero destacar é uma sobre Identificação de mercadorias, pois o tema é vital. Atualmente, predomina a identificação por código de barras, porém há poucas dúvidas que no futuro a radiofrequência (RFID) será o formato padrão. Ao abordar o assunto em minhas aulas, tenho sempre alertado aos alunos para se manterem atentos em relação ao RFID.
As suas vantagens são inúmeras, mas os desafios para difundi-lo também são enormes. A matéria abaixo, do ótimo site Inbrasc, ajuda a ilustrar um pouco este tema e mostra algumas ações práticas que já estão sendo adotadas. Vale a leitura
Novo sistema de identificação de mercadorias será adotado na cadeia logística nacional
As Secretarias de Fazenda Estaduais, a Receita Federal e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), representados pelo Encontro Nacional dos Administradores Tributários (ENCAT) e pelo Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun, respectivamente, anunciam o lançamento do projeto “Brasil-ID”, para iniciar em cadeia nacional o Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias. A solenidade de lançamento será realizada no próximo dia 17 de dezembro (quinta-feira), em Salvador, BA. O evento contará com a presença de representantes de todos os órgãos envolvidos e de empresas que já demonstraram interesse em aderir à iniciativa.
O Sistema estabelece um padrão único de Identificação por Radiofrequência (RFID), que deverá ser utilizado em todo e qualquer tipo de produto em circulação no país. Além disso, prevê a estruturação de serviços de rastreamento e verificação de autenticidade de mercadorias, que poderão ser desenvolvidos pelos setores público e privado, de acordo com a demanda e as necessidades do mercado, com o objetivo de promover a segurança e a otimização de seu comércio e circulação.
O objetivo do Governo ao desenvolver e adotar a tecnologia é oferecer à empresa contribuinte nacional e ao cidadão consumidor uma ferramenta para a segurança do transporte de mercadorias, que diminua o risco e, portanto, o custo final no mercado. Além disso, o Governo pretende estruturar no Brasil a total competência em microeletrônica para que esta seja competitiva mundialmente. Nos projetos-piloto, as Secretarias de Fazenda dos Estados selecionados irão se alinhar com uma variedade de empresas nacionais e multinacionais, para testar a tecnologia através de um exercício real que cubra toda a cadeia de manufatura, distribuição e comércio de produtos.
O Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias prevê, ainda, a instalação de uma infraestrutura de dados, com gestão nacional de leitura e gravação RFID. Serão instaladas antenas nas principais vias de circulação de mercadorias para criar mais obstáculos contra fraudes, roubos e furtos, além de fornecer dados logísticos para toda a indústria e, inclusive, o consumidor final. Este, por sua vez, também poderá utilizar o sistema livremente, para seu próprio benefício logístico, de garantia de autenticidade e origem, tendo mais uma proteção contra a circulação de bens roubados.
Durante todo o ano de 2010, o ENCAT e o Centro Wernher von Braun desenvolverão os projetos-piloto junto às empresas e instituições interessadas e implementarão a infraestrutura operacional junto ao Fisco, à Receita Federal e aos principais modais logísticos estruturais brasileiros, para a operação completa do sistema já na fase piloto.
A primeira matéria que quero destacar é uma sobre Identificação de mercadorias, pois o tema é vital. Atualmente, predomina a identificação por código de barras, porém há poucas dúvidas que no futuro a radiofrequência (RFID) será o formato padrão. Ao abordar o assunto em minhas aulas, tenho sempre alertado aos alunos para se manterem atentos em relação ao RFID.
As suas vantagens são inúmeras, mas os desafios para difundi-lo também são enormes. A matéria abaixo, do ótimo site Inbrasc, ajuda a ilustrar um pouco este tema e mostra algumas ações práticas que já estão sendo adotadas. Vale a leitura
Novo sistema de identificação de mercadorias será adotado na cadeia logística nacional
As Secretarias de Fazenda Estaduais, a Receita Federal e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), representados pelo Encontro Nacional dos Administradores Tributários (ENCAT) e pelo Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun, respectivamente, anunciam o lançamento do projeto “Brasil-ID”, para iniciar em cadeia nacional o Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias. A solenidade de lançamento será realizada no próximo dia 17 de dezembro (quinta-feira), em Salvador, BA. O evento contará com a presença de representantes de todos os órgãos envolvidos e de empresas que já demonstraram interesse em aderir à iniciativa.
O Sistema estabelece um padrão único de Identificação por Radiofrequência (RFID), que deverá ser utilizado em todo e qualquer tipo de produto em circulação no país. Além disso, prevê a estruturação de serviços de rastreamento e verificação de autenticidade de mercadorias, que poderão ser desenvolvidos pelos setores público e privado, de acordo com a demanda e as necessidades do mercado, com o objetivo de promover a segurança e a otimização de seu comércio e circulação.
O objetivo do Governo ao desenvolver e adotar a tecnologia é oferecer à empresa contribuinte nacional e ao cidadão consumidor uma ferramenta para a segurança do transporte de mercadorias, que diminua o risco e, portanto, o custo final no mercado. Além disso, o Governo pretende estruturar no Brasil a total competência em microeletrônica para que esta seja competitiva mundialmente. Nos projetos-piloto, as Secretarias de Fazenda dos Estados selecionados irão se alinhar com uma variedade de empresas nacionais e multinacionais, para testar a tecnologia através de um exercício real que cubra toda a cadeia de manufatura, distribuição e comércio de produtos.
O Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias prevê, ainda, a instalação de uma infraestrutura de dados, com gestão nacional de leitura e gravação RFID. Serão instaladas antenas nas principais vias de circulação de mercadorias para criar mais obstáculos contra fraudes, roubos e furtos, além de fornecer dados logísticos para toda a indústria e, inclusive, o consumidor final. Este, por sua vez, também poderá utilizar o sistema livremente, para seu próprio benefício logístico, de garantia de autenticidade e origem, tendo mais uma proteção contra a circulação de bens roubados.
Durante todo o ano de 2010, o ENCAT e o Centro Wernher von Braun desenvolverão os projetos-piloto junto às empresas e instituições interessadas e implementarão a infraestrutura operacional junto ao Fisco, à Receita Federal e aos principais modais logísticos estruturais brasileiros, para a operação completa do sistema já na fase piloto.
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Em obras!
Final de ano em ritmo acelerado: fechar projeto de pesquisa da universidade, preparar projeto de dissertação do mestrado, atualizar materiais para o próximo semestre letivo...
... mas não esqueci do blog. Espero voltar em breve com novidades.
Enquanto isso, estarei com mais frequência no Twitter:
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Livro do mês [16]
Este mês destaco o livro Logística Internacional: um enfoque em comércio exterior de Nelson Ludovico. A obra possui um excelente conteúdo que vai além da logística, tratando também da sistemática de exportação e importação de mercadorias. Destaco ainda os capítulos que apresentam a evolução histórica do Comércio Exterior e dos Sistemas de Transportes.
Para quem opera no comércio exterior, além dos capítulos sobre a sistemática, há também um amplo conteúdo sobre as características particulares de cada modal de transporte quando utilizados em operações comerciais internacionais.
Utilizo este livro para o desenvolvimento de aulas introdutórias tanto de logística como de Comércio Exterior, pois entendo que o conteúdo é rico e ao mesmo tempo de fácil assimilação.
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Livro do mês,
Logística Internacional
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Logística e desenvolvimento econômico
Tenho lido muitas notícias otimistas sobre o Brasil. Parece haver, no cenário internacional, um consenso a respeito da potencialidade econõmica do país nas próximas décadas.
Entretanto ainda é notório que enfrentamos muitos problemas. E neste sentido, infelizmente, a logística é destaque negativo. A notícia abaixo repercute uma notícia da imprensa internacional sobre os problemas na estrutura de transportes do Brasil. Apesar de retratar apenas o agronegócio, a situação apresentada se repete um outras atividades também.
Sei que há boas iniciativas visando minimizar o problema, mas acredito que somente quando superarmos os entraves relacionados à nossa capacidade logística é que seremos realmente um player global.
Transporte ruim atrasa agronegócio do Brasil, diz 'FT'
A falta de investimentos na área de transportes é um dos principais obstáculos para o crescimento do "próspero" setor agrícola brasileiro, segundo reportagem do jornal britânico Financial Times em sua edição desta segunda-feira.
"Muitos ao redor do mundo estão acompanhando avidamente o despontar do Brasil como uma superpotência agrícola. Mas analistas do País dizem que a produção está chegando a seu limite e que o investimento necessário para o crescimento - especialmente na infraestrutura de transportes - está ficando curto", diz o diário.
O correspondente do jornal no Brasil entrevistou fazendeiros em Primavera do Leste (MT), que reclamam de ter que desembolsar cerca de US$ 100 por tonelada de produtos a serem transportados por terra aos portos de onde são exportados - o que, segundo eles, custa cerca de US$ 30 nos Estados Unidos.
"Há alguns projetos de transporte ferroviário e hidroviário em construção, mas muitas pessoas estão cansadas de esperar", afirma a reportagem.
Leis ambientais
Além disso, segundo o Financial Times, o agronegócio brasileiro é "atrapalhado" por altos impostos, burocracia e "uma das mais rígidas legislações ambientais do mundo".
"As leis obrigam os fazendeiros a preservar áreas florestais sem receber compensação alguma", diz o jornal.
"O setor agrícola também enfrenta barreiras comerciais, e o fortalecimento estável da moeda brasileira - especialmente frente ao dólar - está acabando com a competitividade."
O diário britânico ressalta ainda que o Brasil, além de ter se tornado o maior exportador mundial de produtos como soja, açúcar, carne e frango, é um dos maiores produtores com espaço para crescer.
"O país tem 72 milhões de hectares sendo cultivados e outros 172 milhões de hectares dedicados à pecuária. Outros 96 milhões de hectares de terras cultiváveis estão disponíveis sem que se precise tocar em áreas de proteção ambiental", afirma.
Mas um dos fazendeiros entrevistados pelo jornal diz ter dúvidas sobre "como o Brasil vai cultivar esses 96 milhões de hectares", apesar de acreditar que o país possa conseguir expandir sua área produtiva em cerca de 50%.
Entretanto ainda é notório que enfrentamos muitos problemas. E neste sentido, infelizmente, a logística é destaque negativo. A notícia abaixo repercute uma notícia da imprensa internacional sobre os problemas na estrutura de transportes do Brasil. Apesar de retratar apenas o agronegócio, a situação apresentada se repete um outras atividades também.
Sei que há boas iniciativas visando minimizar o problema, mas acredito que somente quando superarmos os entraves relacionados à nossa capacidade logística é que seremos realmente um player global.
Transporte ruim atrasa agronegócio do Brasil, diz 'FT'
A falta de investimentos na área de transportes é um dos principais obstáculos para o crescimento do "próspero" setor agrícola brasileiro, segundo reportagem do jornal britânico Financial Times em sua edição desta segunda-feira.
"Muitos ao redor do mundo estão acompanhando avidamente o despontar do Brasil como uma superpotência agrícola. Mas analistas do País dizem que a produção está chegando a seu limite e que o investimento necessário para o crescimento - especialmente na infraestrutura de transportes - está ficando curto", diz o diário.
O correspondente do jornal no Brasil entrevistou fazendeiros em Primavera do Leste (MT), que reclamam de ter que desembolsar cerca de US$ 100 por tonelada de produtos a serem transportados por terra aos portos de onde são exportados - o que, segundo eles, custa cerca de US$ 30 nos Estados Unidos.
"Há alguns projetos de transporte ferroviário e hidroviário em construção, mas muitas pessoas estão cansadas de esperar", afirma a reportagem.
Leis ambientais
Além disso, segundo o Financial Times, o agronegócio brasileiro é "atrapalhado" por altos impostos, burocracia e "uma das mais rígidas legislações ambientais do mundo".
"As leis obrigam os fazendeiros a preservar áreas florestais sem receber compensação alguma", diz o jornal.
"O setor agrícola também enfrenta barreiras comerciais, e o fortalecimento estável da moeda brasileira - especialmente frente ao dólar - está acabando com a competitividade."
O diário britânico ressalta ainda que o Brasil, além de ter se tornado o maior exportador mundial de produtos como soja, açúcar, carne e frango, é um dos maiores produtores com espaço para crescer.
"O país tem 72 milhões de hectares sendo cultivados e outros 172 milhões de hectares dedicados à pecuária. Outros 96 milhões de hectares de terras cultiváveis estão disponíveis sem que se precise tocar em áreas de proteção ambiental", afirma.
Mas um dos fazendeiros entrevistados pelo jornal diz ter dúvidas sobre "como o Brasil vai cultivar esses 96 milhões de hectares", apesar de acreditar que o país possa conseguir expandir sua área produtiva em cerca de 50%.
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Logística nos negócios
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Mais sobre transporte ferroviário
Continuando o tema transporte Ferroviário, reproduzo abaixo excelente editorial publicado no portal Intelog.
Rodovia vs. ferrovia ou rodovia + ferrovia
É de conhecimento geral que há tempos o País vem travando uma luta desnecessária, tendo de um lado a rodovia e de outro, a ferrovia.
A perda com isso é de ambos os modos, e, em especial, da sociedade brasileira.
A ferrovia teve início em 1854, e prosperou até o final da década de 40 do século XX, quando atingiu o seu ápice em tamanho, com 36 mil quilômetros. A partir daí decresceu, tendo hoje 29 mil quilômetros.
Podemos conjecturar que a decadência deveu-se à chegada da indústria automobilística, na década de 50 do século passado. Mas não pretendemos colocar a indústria automobilística nesse papel. Essa maravilhosa indústria merece todos os nossos elogios.
Até porque, se tivéssemos de escolher apenas um modo de transporte entre todos, ele seria o veículo rodoviário, sem qualquer dúvida. E pela simples razão de que ele é o único veículo capaz de fazer transporte ponto a ponto, permitindo a distribuição de mercadorias e as levando à população em quase todos os lugares.
É fácil imaginar o que teria ocorrido com a economia brasileira, e sua chance de crescimento, o que ainda pode acontecer se dermos mais atenção à ferrovia. E se a utilizarmos nas longas distâncias. Essa mudança na matriz de transporte, com transferência de cargas do modo rodoviário para o ferroviário, significaria, de imediato, uma redução nos custos de transporte, implicando em mercadorias a preços menores nas prateleiras do varejo, com mais consumo, pois é isso o que ocorre com qualquer renda extra.
Assim, não há como discutir a importância da ferrovia e o que ela pode representar para o País. Portanto, devemos lamentar o Estado ter relegado a ferrovia a essa situação, imaginando-a descartável. Mas nem tudo está perdido, já que o Estado foi obrigado a privatizar as suas operações. Hoje a ferrovia está renascendo, tendo passado de 18% a 26% da carga.
É bom que tanto a rodovia quanto a ferrovia se conscientizem da importância da distribuição de mercadorias para um país como o nosso, em especial do quanto vale o povo brasileiro, que é a razão de ser de qualquer ação econômica nacional. Assim, uma união dos dois modos traria apenas melhorias e crescimento a ambos. Se houver uma conscientização, e esta levar a uma divisão coerente da carga, em que cada um faz aquilo que é melhor, ambos ganharão. Não é necessário, para que um lado ganhe, que o outro tenha de perder, e isso já é hoje um pensamento mais comum. Utilizar as competências adequadas de cada um significa apenas dividir a carga de modo a que ambos, mais a sociedade, possam tirar disso o melhor proveito.
A lógica manda que a ferrovia tenha a carga que deve ser transportada a grandes distâncias, com isso reduzindo seus custos finais. A rodovia, por sua vez, deve ficar com a carga a ser transportada entre pequenas distâncias, num limite julgado ótimo, de no máximo 400 a 500 quilômetros.
E vide que essas distâncias, além de boas para o custo final de transporte e, por consequência, da própria mercadoria, é também ideal para o próprio transportador rodoviário. Aplique-se a isso o mesmo raciocínio que ocorre numa corrida de táxi, em que as viagens mais curtas são mais rentáveis do ponto de vista preço/quilometragem em face da bandeirada. Portanto, fácil é verificar que se o transportador rodoviário realizar apenas transportes de curta distância, maior será a sua receita relativa, cobrindo melhor seus custos. Assim, o ideal seria a sua perda de cerca de 25/30 pontos percentuais, ou metade de sua carga, ficando com apenas cerca de 30% da carga a ser transportada, aquela de ligação com outros modos e de distribuição.
Com o transporte ferroviário a realizar a transferência de carga a grandes distâncias, e a preços mais baixos de fretes e mercadorias -cuja consequência é o aumento da atividade econômica-, a economia seria alavancada e cresceria mais sustentadamente. Assim, não é difícil perceber que os transportes rodoviário e ferroviário não são mais complementares: um precisa do outro. Os dois juntos representam uma poderosíssima arma de logística a serviço da economia nacional.
Rodovia vs. ferrovia ou rodovia + ferrovia
É de conhecimento geral que há tempos o País vem travando uma luta desnecessária, tendo de um lado a rodovia e de outro, a ferrovia.
A perda com isso é de ambos os modos, e, em especial, da sociedade brasileira.
A ferrovia teve início em 1854, e prosperou até o final da década de 40 do século XX, quando atingiu o seu ápice em tamanho, com 36 mil quilômetros. A partir daí decresceu, tendo hoje 29 mil quilômetros.
Podemos conjecturar que a decadência deveu-se à chegada da indústria automobilística, na década de 50 do século passado. Mas não pretendemos colocar a indústria automobilística nesse papel. Essa maravilhosa indústria merece todos os nossos elogios.
Até porque, se tivéssemos de escolher apenas um modo de transporte entre todos, ele seria o veículo rodoviário, sem qualquer dúvida. E pela simples razão de que ele é o único veículo capaz de fazer transporte ponto a ponto, permitindo a distribuição de mercadorias e as levando à população em quase todos os lugares.
É fácil imaginar o que teria ocorrido com a economia brasileira, e sua chance de crescimento, o que ainda pode acontecer se dermos mais atenção à ferrovia. E se a utilizarmos nas longas distâncias. Essa mudança na matriz de transporte, com transferência de cargas do modo rodoviário para o ferroviário, significaria, de imediato, uma redução nos custos de transporte, implicando em mercadorias a preços menores nas prateleiras do varejo, com mais consumo, pois é isso o que ocorre com qualquer renda extra.
Assim, não há como discutir a importância da ferrovia e o que ela pode representar para o País. Portanto, devemos lamentar o Estado ter relegado a ferrovia a essa situação, imaginando-a descartável. Mas nem tudo está perdido, já que o Estado foi obrigado a privatizar as suas operações. Hoje a ferrovia está renascendo, tendo passado de 18% a 26% da carga.
É bom que tanto a rodovia quanto a ferrovia se conscientizem da importância da distribuição de mercadorias para um país como o nosso, em especial do quanto vale o povo brasileiro, que é a razão de ser de qualquer ação econômica nacional. Assim, uma união dos dois modos traria apenas melhorias e crescimento a ambos. Se houver uma conscientização, e esta levar a uma divisão coerente da carga, em que cada um faz aquilo que é melhor, ambos ganharão. Não é necessário, para que um lado ganhe, que o outro tenha de perder, e isso já é hoje um pensamento mais comum. Utilizar as competências adequadas de cada um significa apenas dividir a carga de modo a que ambos, mais a sociedade, possam tirar disso o melhor proveito.
A lógica manda que a ferrovia tenha a carga que deve ser transportada a grandes distâncias, com isso reduzindo seus custos finais. A rodovia, por sua vez, deve ficar com a carga a ser transportada entre pequenas distâncias, num limite julgado ótimo, de no máximo 400 a 500 quilômetros.
E vide que essas distâncias, além de boas para o custo final de transporte e, por consequência, da própria mercadoria, é também ideal para o próprio transportador rodoviário. Aplique-se a isso o mesmo raciocínio que ocorre numa corrida de táxi, em que as viagens mais curtas são mais rentáveis do ponto de vista preço/quilometragem em face da bandeirada. Portanto, fácil é verificar que se o transportador rodoviário realizar apenas transportes de curta distância, maior será a sua receita relativa, cobrindo melhor seus custos. Assim, o ideal seria a sua perda de cerca de 25/30 pontos percentuais, ou metade de sua carga, ficando com apenas cerca de 30% da carga a ser transportada, aquela de ligação com outros modos e de distribuição.
Com o transporte ferroviário a realizar a transferência de carga a grandes distâncias, e a preços mais baixos de fretes e mercadorias -cuja consequência é o aumento da atividade econômica-, a economia seria alavancada e cresceria mais sustentadamente. Assim, não é difícil perceber que os transportes rodoviário e ferroviário não são mais complementares: um precisa do outro. Os dois juntos representam uma poderosíssima arma de logística a serviço da economia nacional.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Entrevista com Hélio Meirin
O prof. Hélio Meirin possui um ótimo blog sobre logística que assim como o Logística8 está linkado no portal Webtranspo. Recentemente ele mencionou uma entrevista concedida à revista do CRA (Conselho Regional de Administração) do Rio Janeiro. Fui conferir e encontrei um ótimo conteúdo, relacionado principalmente a um dos temas preferidos dos leitores deste blog: as características do profissional de logística. Recomendo a todos a leitura, neste link. A matéria inicia na página 40.
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