Publico mais uma notícia que encontrei neste final de ano.
Com a obrigatoriedade de informar à Receita os valores contábeis dos estoques, as empresas precisarão aprimorar seus controles - algo que aliás já deveriam fazer normalmente -, pois em caso de falhas, além dos prejuízos ao próprio negócio, agora há o risco de sanções legais também
Empresas terão de informar seus estoques à Receita Federal neste ano
A partir deste ano, além de ter que informar todos os dados contábeis e fiscais à Receita Federal através do SPED – novo sistema de escrituração digital obrigatório – todas as empresas optantes pelo Lucro Real precisarão informar, também, seus estoques.
“As empresas deverão informar à Receita os valores de seu inventário que serão checados com as informações enviadas através do Sped Contábil. Por isso, é necessário trabalhar com o maior nível de detalhamento possível desses dados a fim de evitar problemas futuros“, explica Luis Claudio Palese, especialista contábil da CCA Consultores.
A grande dificuldade na adequação desta nova exigência legal, segundo Palese, é a mudança de hábito pela qual as empresas deverão passar. “Na verdade, as empresas precisam se atentar à necessidade de detalhamento das operações realizadas em seus sistemas internos. Através do Livro de Controle de Produção e Estoque toda a movimentação dos itens adquiridos deverá ser informada conforme leiaute estabelecido pela Receita Federal. Alguns problemas podem ser mais complicados de resolver como, por exemplo, um determinado produto que é adquirido pela companhia e que pode ao mesmo tempo ser destinado à revenda ou ser um insumo da linha de produção. Esse detalhe é importante, pois o objetivo do Fisco é rastrear e identificar as operações realizadas no estoque”, esclarece o especialista.
Com as indústrias, mesmo entendendo que há sempre um estoque de matérias-primas a informar, também pode haver confusão no entendimento das novas regras, pela quantidade de detalhes do sistema. “Para atender à legislação adequadamente, as organizações vão ter que aumentar a qualidade do controle de seus estoques e verificar se sua contabilidade – interna ou externa – está apta a auxiliá-las em todos os processos do SPED para 2010”, declara Palese.
O especialista alerta também para que as empresas não deixem a adequação às novas normas da Receita Federal para a última hora. A multa para quem não cumprir o prazo pode chegar a R$ 5 mil ao mês.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Livro do mês [14]

Um livro de consulta rápida e muito útil para uma fácil assimilação dos conceitos básicos de gestão de estoques. É assim que avalio Administração de Recursos Materiais e Patrimonias, de Hamilton Pozo (São Paulo: Atlas, 2004, 204 p.).
Os temas relevantes da administração de materiais são apresentados de maneira concisa e bastante didática, facilitando o entendimento dos fundamentos desta atividade relacionada à logística, por isso recomendo o livro a quem precisa aprofundar seus conhecimentos e está encontrando dificuldades em utilizar obras que tratam o tema utilizando linguagem muito "técnica" e de difícil entendimento.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
De novo os estoques...
Considero a gestão de estoques o elemento básico da logística, todavia esta função parece destituída de "charme" frente a temas mais em evidência na área, como postponement, Supply Chain, 4PL, etc. O que se percebe, porém, é que mesmo estas funções ou conceitos atuais continuam, em essência, tratando de como otimizar a gestão de estoques.
Escrevo isso motivado pela notícia que reproduzo abaixo (extraída do site Intelog) que mostra claramente que apesar de novas tecnologias, métodos de planejamento e análise informatizados e sistemas de informação totalmente integrados, o bom e velho estoque continua sendo o pulmão de mutos negócios.
Sem estoque, Chrysler vê queda nas vendas
Já vivendo um ano difícil, a montadora americana Chrysler Group LLC parece estar a caminho de uma nova dose de más notícias. Suas concessionárias preveem uma queda acentuada das vendas em setembro, devido a estoques abaixo do nível habitual, resultado do processo de recuperação judicial da empresa e da longa paralisação de suas fábricas.
A maioria das montadoras espera vendas mais fracas nos Estados Unidos em setembro, depois da explosão de agosto gerada pelo programa governamental de incentivo à troca de carros velhos por novos. Mas analistas acreditam que a Chrysler está a caminho de mostrar fraqueza bem maior que as concorrentes.
A consultoria IHS Global Insight prevê que as vendas da Chrysler cairão 30% em relação a setembro de 2008, contra19% no setor como um todo. A Toyota Motor Corp., que também tem estoques baixos, deve ter queda de 15% nas vendas nos EUA, segundo a Global Insight.
Uma queda acentuada nas vendas de setembro aumentaria a dor de cabeça enfrentada por Sergio Marchionne, presidente executivo da Chrysler e de sua nova parceira, a Fiat SpA. Desde que assumiu o cargo, em junho, Marchionne reorganizou e reduziu os escalões de diretoria da Chrysler e está tentando criar um modelo de estratégia de longo prazo que adicione os carros desenvolvidos pela Fiat à linha da Chrysler.
O trabalho tem-se provado mais difícil do que os novos donos da Chrysler esperavam, de acordo com pessoas a par do assunto. Milhares de engenheiros deixaram a Chrysler nos últimos anos, enfraquecendo a capacidade de desenvolvimento da empresa e diminuindo o ritmo de progresso de seu plano de produtos, disseram essas pessoas.
Em consequência, a Chrysler e Marchionne têm tido pouco progresso a informar a respeito dos últimos dois meses.
Escrevo isso motivado pela notícia que reproduzo abaixo (extraída do site Intelog) que mostra claramente que apesar de novas tecnologias, métodos de planejamento e análise informatizados e sistemas de informação totalmente integrados, o bom e velho estoque continua sendo o pulmão de mutos negócios.
Sem estoque, Chrysler vê queda nas vendas
Já vivendo um ano difícil, a montadora americana Chrysler Group LLC parece estar a caminho de uma nova dose de más notícias. Suas concessionárias preveem uma queda acentuada das vendas em setembro, devido a estoques abaixo do nível habitual, resultado do processo de recuperação judicial da empresa e da longa paralisação de suas fábricas.
A maioria das montadoras espera vendas mais fracas nos Estados Unidos em setembro, depois da explosão de agosto gerada pelo programa governamental de incentivo à troca de carros velhos por novos. Mas analistas acreditam que a Chrysler está a caminho de mostrar fraqueza bem maior que as concorrentes.
A consultoria IHS Global Insight prevê que as vendas da Chrysler cairão 30% em relação a setembro de 2008, contra19% no setor como um todo. A Toyota Motor Corp., que também tem estoques baixos, deve ter queda de 15% nas vendas nos EUA, segundo a Global Insight.
Uma queda acentuada nas vendas de setembro aumentaria a dor de cabeça enfrentada por Sergio Marchionne, presidente executivo da Chrysler e de sua nova parceira, a Fiat SpA. Desde que assumiu o cargo, em junho, Marchionne reorganizou e reduziu os escalões de diretoria da Chrysler e está tentando criar um modelo de estratégia de longo prazo que adicione os carros desenvolvidos pela Fiat à linha da Chrysler.
O trabalho tem-se provado mais difícil do que os novos donos da Chrysler esperavam, de acordo com pessoas a par do assunto. Milhares de engenheiros deixaram a Chrysler nos últimos anos, enfraquecendo a capacidade de desenvolvimento da empresa e diminuindo o ritmo de progresso de seu plano de produtos, disseram essas pessoas.
Em consequência, a Chrysler e Marchionne têm tido pouco progresso a informar a respeito dos últimos dois meses.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Ferramentas de Gestão de Estoques

Particularmente entendo que apesar do transporte ser a função operacional mais associada à logística, é na gestão estratégica dos estoques que encontra-se o maior desafio para um profissional da área.
Quanto custa manter em estoque um produto que não gira? E qual o prejuízo gerado por deixar de atender um cliente por falta de estoque?
As perguntas acima sintetizam o grande trade-off da administração de materiais, que é o equilíbrio perfeito nas quantidades estocadas, de modo a evitar custos pelo excesso de carregamento ao mesmo tempo em que não ocorram faltas que comprometam o nível de serviço necessário à organização.
Existem várias filosofias sobre o tema, sendo que atualmente o JIT - Just In Time é a mais conhecida e "badalada". Entretanto, apesar da sua riqueza e das enormes possibilidades de melhoria geradas por este modelo, não descarto a utilização dos conceitos tradicionais de gestão de estoques, sobretudo em pequenas organizações.
Classificação ABC, estoque de segurança, previsão de demanda, e até mesmo o Lote Econômico de Compra continuam tendo seu valor nas atividades estratégicas de planejamento de materiais de uma organização.
Acredito que o grande erro dos gestores de estoques era valer-se dos conceitos citados - que tem caráter predominantemente matemático, ou seja racional - como única ferramenta de decisão. Esta abordagem errada prejudicou a visão dos métodos, pois sabemos que estoques estão relacionados aos mercados, que possuem características próprias, quase sempre variáveis e incontroláveis.
No momento em que percebe-se que os métodos tradicionais servem como elementos de apoio à tomada de decisão, e não como critérios absolutos e inqüestionáveis, a sua utilização é capaz de gerar grandes benefícios às organizações, que encontrarão ferramentas capazes de mapear características marcantes de sua demanda e apresentar indicadores de análise capazes de elucidar algumas das incertezas predominantes na utilização dos estoques.
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