quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Carga pesada


Grandes montadoras, como Mercedes-Benz, Ford, Iveco (FIAT), Volkswagen e Volvo estão anunciando investimentos em ampliação de suas plantas e até mesmo na construção de novas fábricas de caminhões em nosso país. Este é um sinal claro de que há perspectivas positivas para o setor, que de certa forma serve também como termômetro para indicar tendências em relação as atividades logísticas como um todo.
Já há algum tempo que a procura por caminhões no Brasil tem superado a oferta, obrigando empresas transportadoras e caminhoneiros autônomos a entrar em longas listas de espera para receber novos modelos. Quem não se planejou antecipadamente sofre agora com o fato de identificar oportunidades de crescimento, sem no entanto poder desenvolvê-las, visto a escassez de veículos de carga que enfrentamos.
Evidentemente, os investimentos previstos só trarão resultados a médio e longo prazo, mas destaca-se a confiança na continuidade do crescimento que ora presenciamos, pois se não fosse assim dificilmente as multinacionais trariam recursos para cá.
De modo geral, esta situação demonstra que a economia continua em expansão, promovendo grandes oportunidades mas ao mesmo tempo cobrando o ônus pela falta de planejamento logístico em nosso país, pois a dependência do modal rodoviário (reponsável por cerca de 60% da movimentação de cargas no Brasil) cria um gargalo na infra-estrutura de transportes que gera custos e atrasa o desenvolvimento.

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