sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Privatizar ou não privatizar?(II)


Já escrevi aqui sobre a privatização de rodovias. Particularmente sou favorável a este modelo, pois acredito que a iniciativa privada pode gerir de forma mais eficaz a maior parte das atividades hoje desempenhadas pela união.
Surge agora outra discussão sobre o tema, relacionada a aeroportos (leia aqui). O que chama a atenção é a presença de Viracopos, aeroporto de Campinas, na lista dos "candidatos" à privatização.
Este aeroporto é um dos principais do Brasil na movimentação de cargas aéreas e portanto possui importância estratégica no desenvolvimento de atividades logísticas que exijam velocidade como atributo principal.
Logo, qualquer mudança no seu modelo de negócios significa necessidade de adaptação e novas exigências às empresas que utilizam seus serviços.
Em um primeiro momento, a privatização pode trazer incertezas, mas acredito que se concretizada será benéfica, pois apesar de possuírmos bons exemplos de atividades estatizadas que funcionam (o porto de Itajaí, aqui em SC é um bom exemplo disso), penso que a inicitiava privada tem maiores condições de aplicar mudanças no ritmo que o crescimento econômico exige, o que por sí só torna-se um benefício estratégico para quem depende dos serviços e precisa que eles aconteçam sem percalços.
Porém lembro que por enquanto apenas cogita-se a possibilidade de privatizar, ou seja, até que algo prático efetivamente ocorra, um longo tempo irá transcorrer, aliás, bem no ritmo comum às atividades do estado, e na velocidade contrária que os profissinais de logística precisam.

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