terça-feira, 15 de setembro de 2009

De novo os estoques...

Considero a gestão de estoques o elemento básico da logística, todavia esta função parece destituída de "charme" frente a temas mais em evidência na área, como postponement, Supply Chain, 4PL, etc. O que se percebe, porém, é que mesmo estas funções ou conceitos atuais continuam, em essência, tratando de como otimizar a gestão de estoques.

Escrevo isso motivado pela notícia que reproduzo abaixo (extraída do site Intelog) que mostra claramente que apesar de novas tecnologias, métodos de planejamento e análise informatizados e sistemas de informação totalmente integrados, o bom e velho estoque continua sendo o pulmão de mutos negócios.

Sem estoque, Chrysler vê queda nas vendas

Já vivendo um ano difícil, a montadora americana Chrysler Group LLC parece estar a caminho de uma nova dose de más notícias. Suas concessionárias preveem uma queda acentuada das vendas em setembro, devido a estoques abaixo do nível habitual, resultado do processo de recuperação judicial da empresa e da longa paralisação de suas fábricas.

A maioria das montadoras espera vendas mais fracas nos Estados Unidos em setembro, depois da explosão de agosto gerada pelo programa governamental de incentivo à troca de carros velhos por novos. Mas analistas acreditam que a Chrysler está a caminho de mostrar fraqueza bem maior que as concorrentes.

A consultoria IHS Global Insight prevê que as vendas da Chrysler cairão 30% em relação a setembro de 2008, contra19% no setor como um todo. A Toyota Motor Corp., que também tem estoques baixos, deve ter queda de 15% nas vendas nos EUA, segundo a Global Insight.

Uma queda acentuada nas vendas de setembro aumentaria a dor de cabeça enfrentada por Sergio Marchionne, presidente executivo da Chrysler e de sua nova parceira, a Fiat SpA. Desde que assumiu o cargo, em junho, Marchionne reorganizou e reduziu os escalões de diretoria da Chrysler e está tentando criar um modelo de estratégia de longo prazo que adicione os carros desenvolvidos pela Fiat à linha da Chrysler.

O trabalho tem-se provado mais difícil do que os novos donos da Chrysler esperavam, de acordo com pessoas a par do assunto. Milhares de engenheiros deixaram a Chrysler nos últimos anos, enfraquecendo a capacidade de desenvolvimento da empresa e diminuindo o ritmo de progresso de seu plano de produtos, disseram essas pessoas.

Em consequência, a Chrysler e Marchionne têm tido pouco progresso a informar a respeito dos últimos dois meses.

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