
Continuando a análise do post anterior, a outra grande preocupação que surge neste início de ano é do que vou chamar de "logística urbana", que na minha concepção significa a capacidade de realizar o fluxo de pessoas e produtos dentro de uma cidade.
O noticiário destes primeiros dias está repleto de notícias sobre problemas com a circulação de motos, falhas no serviço de metrô, concentração excessiva de veículos nas vias urbanas, etc.
Claro que sempre há um dose de exagero (ou sensacionalismo) na forma como as manchetes são publicadas na imprensa, visando chamar a atenção do leitos. Sabemos também que (infelizmente) nenhuma destas situações é nova, visto que se tornaram recorrentes aqui em nosso país.
Todavia, a cada ano que passa a situação se torna mais dramática e a grande preocupação é que em determinado ponto atingiremos um limite real nas operações de "logística urbana", comprometendo todo o sistema logístico, pois precisamos lembrar que muitos do produtos transportados pelos modais aéreo, rodoviário, ferroviário e aquaviário tem como destino final algum lugar dentro de uma cidade. O problema é que cada vez se torna mais complexo, desgastante, demorado e caro alcançar este ponto final.
Ações que garantam a agilização da "logística urbana" são, no meu entendimento, prioridade para garantir a eficiência do sistema logístico.
Seria interessante, para aprofundar a discussão, que os visitantes deste blog ponderassem sobre este ponto de vista, e contribuissem com sugestões para melhoria do fluxo logístico urbano.