sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Logística na semana [edição 8]

Veja algumas notícias sobre logística que foram destaque durante a semana:

20/01
PORTO DE ITAJAÍ PROPÕE GRANDE PACTO
A Superintendência do Porto Municipal de Itajaí está propondo um pacto a todos os prestadores de serviço vinculados ao Complexo Portuário do Rio Itajaí...

ÁLCOOL DEIXARÁ DE SER ATRATIVO SE GASOLINA CAIR 13%
O álcool perderá competitividade se o preço da gasolina cair mais que 13%...

PORTO DE PARANAGUÁ CRESCE18,91% E É O TERCEIRO NO RANKING DE EXPORTAÇÃO
De janeiro a dezembro do ano passado, o Porto de Paranaguá obteve um crescimento de 18,91% na receita cambial. No período...

21/01
GOVERNO LEILOARÁ MAIS DE 3,6 MIL KM DE RODOVIAS NESTE ANO
O ministro interino dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, informou hoje que o governo federal concederá mais 3,6 mil quilômetros de rodovias...

PETROBRÁS PODE REDUZIR PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS SE PETRÓLEO MANTIVER A COTAÇÃO ATUAL
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse hoje (21) que, se a cotação do barril de petróleo no mercado internacional...

LEILÕS DE RODOVIAS FEDERAIS OCORRERÃO AINDA NO PRIMEIRO SEMESTRE
Até o fim do primeiro semestre deste ano o governo quer conceder novos trechos de rodovias federais para a iniciativa privada...

22/01
ESTUDO DO TREM BALA DEVE SAIR ATÉ ABRIL
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, afirmou que os estudos de viabilidade...

VALE ENCOMENDA 49 NAVIOS A ESTALEIROS NACIONAIS
Vale informou nesta quinta-feira que fechou contrato com três estaleiros nacionais...

APÓS 77 ANOS, GM PERDE A LIDERANÇA
O volume de vendas da gigante americana General Motors (GM) caiu 26%...

23/01
TRANSPORTE É O SETOR QUE MAIS REALIZA OBRAS, DIZ ANEFAC
Mesmo com a crise financeira mundial podendo atrapalhar os projetos do governo com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no setor de transportes, este segmento...

ATRASOS EM VOOS DEVEM SER INFORMADOS
As companhias aéreas deverão informar os passageiros sobre atrasos ou cancelamentos...

MERCADO DO GÁS NATURAL ENFRAQUECE EM SC
As incertezas que rondam o cenário do Gás Natural Veicular (GNV) estão afetando diretamente...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Mercado de caminhões


Nos últimos anos o mercado nacional de caminhões estava muito aquecido. Para algumas marcas e modelos o prazo de entrega era superior a seis meses.
Com a crise econômica, uma diminuição na venda de caminhões era algo esperado, pois além da redução no movimento de cargas, as incertezas quanto a novos investimentos inibem os transportadores e autônomos.
A notícia a seguir é interessante pois apresenta uma tentativa de reação a este cenário adverso. Talvez os benefícios oferecidos sejam ainda insuficientes para a retomada dos negócios no patamar anterior ao último trimestre de 2008, entretanto, pode ser uma boa oportunidade para quem planeja a longo prazo e acredita na recuperação econômica.
O momento poderia ser aproveitado, ainda, para estimular a renovação da frota brasileira, que hoje tem idade média superior a 15 anos.
As novas tecnologias aplicadas tornaram os caminhões mais seguros, econômicos e confortáveis, aliando isto ainda à redução de impactos ambientais. Aproveitar tudo isto seria extremamente benéfico ao país, tanto no aspecto econômico quanto no social.
As vendas da indústria de ônibus e carretas sofreram uma redução de 25% desde outubro do ano passado por causa da escassez de crédito e aumento dos juros, devido a crise econômica mundial. A informação é de José Antonio Fernandes Martins, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), para quem o setor é muito dependente de financiamentos.

Martins considerou positiva a decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) em ampliar de 80% para 100% a participação de sua subsidiária Finame (Agência Especial de Financiamento Industrial) em operações de financiamento a empresas de grande porte para compra de ônibus, chassis e carrocerias destinadas a veículos diversos. A resolução consta de portaria datada do dia 9 deste mês.

O presidente do Simefre disse hoje que a medida atende a pleito da entidade, e espera que a expansão dos
financiamentos do BNDES possa permitir uma retomada progressiva nas vendas de veículos de transporte.

As operações para as grandes empresas terão taxa fixa de 14,5% ao ano, mais taxa de remuneração do BNDES de 0,9% ao ano e taxa de remuneração do agente financeiro negociada entre as partes. A participação da Finame nas operações já é de até 100% para as pequenas e médias empresas do setor.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Reformar é preciso


A notícia a seguir destaca o plano de investimentos do governo para a manutenção das rodovias federais em 2009:
Na revisão dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo tomou a decisão de injetar R$ 2,6 bilhões na manutenção das rodovias federais.
Mais de 20 mil quilômetros de estradas serão restaurados em 2009, o que representa a cobertura de um terço da malha rodoviária federal.
Os investimentos nas rodovias, e conseqüentemente em geração de empregos, estarão concentrados em Estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia, os dois primeiros governados pela oposição.
As obras começam até o fim deste semestre, segundo informou o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.
Ainda neste primeiro trimestre, o governo federal fará uma licitação para restaurar cerca de 4 mil quilômetros de rodovias. Esses trechos se juntarão aos 16,3 mil quilômetros de estradas já licitados em 2008, cujas obras começam em 2009.
O secretário lembra ainda que serão concluídas no início deste ano obras de manutenção de outros 6 mil quilômetros de rodovias, contratadas em anos anteriores.
Paulo Sérgio Passos explica que Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul terão a maior parte do destino dos recursos porque concentram a maior extensão da malha rodoviária federal e apresentam os trechos com os maiores problemas de tráfego e com maior deterioração da rodovia.
No Rio de Janeiro, os recursos ajudarão a recuperar quatro rodovias. Estão previstas obras de R$ 90 milhões na BR-356, atingida pelas chuvas. Para a BR-101 Sul (Angra-Paraty), foram reservados R$ 55 milhões. Para a rodovia BR-354, que liga o Rio ao Sul de Minas, R 54 milhões. Já para a duplicação da BR-493, estão previstos R$ 280 milhões.
Ele destaca também obras nos Estados do Centro Oeste, que terão o objetivo de facilitar o escoamento da safra agrícola, principalmente de grãos, como a soja, que seguem para exportação nos portos do Sudeste e Sul. Em São Paulo, o número de estradas que passarão por manutenção é pequeno, já que a maioria das rodovias federais do Estado está concedida à iniciativa privada.
Do investimento de R$ 2,6 bilhões previsto para a manutenção de estradas neste ano, R$ 2,2 bilhões são de restos a pagar de 2008.
´Vamos fazer muita coisa em 2009´, prevê o secretário, lembrando que no ano passado foram investidos R$ 1,6 bilhão na recuperação de estradas.
Passos informou ainda que em 2008, em todos os seus segmentos de atuação, o Ministério dos Transportes empenhou R$ 9,9 bilhões do seu orçamento, aos quais se somaram R$ 7,4 bilhões de restos a pagar de 2007. Ao todo, foram pagos R$ 7,2 bilhões.
O secretário disse também que o Ministério está preparando uma licitação para a contratação de projetos de engenharia para 14 mil quilômetros de estradas. Esses projetos, explica, têm duração de cinco anos e servirão de base para a contratação futura de obras.
Todo movimento no sentido de melhorar a infra-estrutura rodoviária do país deve ser aplaudido, entretanto, é muito comum encontrar nas rodovias trechos recuperados que pouco tempo após a sua conclusão já apresentam condições idênticas ou até piores que anteriormente às reformas.
Cito como exemplo a BR 470 em Santa Catarina, que utilizo quase diariamente. Menos de dois anos após um trabalho realizado, já há inúmeros buracos justamente na parte da rodovia que foi "recuperada".
Logo, é preciso que no planejamento da aplicação dos recursos citados no artigo, mais do que apenas a busca pela redução do preço, aconteça, por parte do Ministério dos Transportes, uma preocupação com a qualidade dos serviços prestados, garantindo assim melhores condições aos usuários, e a correta utilização do dinheiro público.
Em tempo: quando pesquisava a imagem para este post, digitei no google "BR 470". Na aba das imagens, as cinco primeiras páginas traziam mais fotos de acidentes na rodovia que outros tipos de fotos ou figuras. Esta é uma formte triste de ilustrar a realidade enfrentada pelos usuários desta rodovia...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Bom exemplo

Atualmente, através do Etanol e das reservas de petróleo descobertas, o Brasil caminha para entrar no seleto grupo de grandes fornecedores mundiais de combustíveis.

Políticas duradouras e a continuidade dos investimentos em P&D e exploração poderão realmente elevar o país a condição de expoente neste mercado. Mas somente capacidade de extrair e processar estes combustíveis não será suficiente, pois de nada adianta o material na fonte se ele não for transportado aos consumidores.

Quando falamos de etanol e petróleo, devemos pensar em milhões de metros cúbicos que precisam ser movimentados através da extensa área geográfica brasileira. Para esta situação, é inaceitável, em termos de agilidade e custos, a utilização de caminhões. Logo, a melhor opção disponível é o transporte dutoviário, altamente recomendável para granéis líquidos.

A notícia a seguir apresenta um bom exemplo de implantação deste sistema, todavia, de nada adiantarão ações isoladas se não houver planejamento e a construção de dutos capazes de movimentar toda a produção que se pretende conseguir no país, principalmente com o início da exploração das reservas de pré-sal.

Alcoolduto será alternativa logística para exportação em MS

O novo alcoolduto, que sai de Campo Grande (MS), e vai até o Porto de Paranaguá (PR), segundo o governo de Mato Grosso do Sul, supre uma grande carência do Estado em logística de transportes.

A sociedade com o Paraná na construção leva em conta, principalmente, a capacidade do porto de Paranaguá. É o caminho mais perto para a Costa do Atlântico.

Em 2006, o porto exportou 518,5 mil litros de etanol. Em 2007, foram exportados mais de 600 mil. Os principais importadores do álcool brasileiro são Venezuela, Nigéria, Japão, Estados Unidos, alguns países da Europa, África do Sul e China.

Pelas projeções do Instituto de Desenvolvimento Agroindustrial, na safra 2010/2011, as exportações brasileiras de álcool atingirão 9,5 bilhões de litros. Na safra 2012/2013, a estimativa é que atinjam 10 bilhões de litros, justificando a necessidade de infra-estrutura de escoamento e de embarque do combustível.

A produção brasileira de cana, em 2010/2011, deverá ser de 660 milhões de toneladas, enquanto que em 2012/2013 chegará aos 743 milhões de toneladas.

A partir desses números, estima-se que a produção nacional de etanol seja de 32,5 bilhões de litros em 2010/2011 e de 39,6 bilhões em 2012/2013. Já o consumo interno do combustível deve ficar no patamar de 24,9 bilhões de litros em 2010/2011 e de 29,5 bilhões em 2012/2013.

Cerca de 90% dos produtos são movimentados por rodovia, cujo custo é de R$ 135 para transportar 1 m³ por 1.000 km, enquanto que o aquaviário é de R$ 20, o ferroviário é de R$ 50 e o dutoviário é de R$ 40 (preços cobrados atualmente pela Transpetro). A dutovia, para sua implantação, custa R$ 2 milhões/km.

Estratégia de gestão de estoques

A notícia a seguir, publicada na Gazeta Mercantil, merece uma análise sob a ótica da logística:

China planeja elevar seus estoques

A China planeja aproveitar a queda na demanda global para aumentar suas reservas de petróleo, prevenindo-se contra choques de oferta no futuro, à medida que acelera o desenvolvimento dos setores de energia nuclear e eólica e reduz a sua dependência do carvão, disse Zhang Guobao, chefe da Administração da Energia Nacional.

Ao falar sobre as respostas do país à crise econômica global em uma rara exposição detalhada da estratégia energética chinesa, Guobao disse: "A gravidade do declínio econômico trouxe uma forte queda na demanda por petróleo e uma pressão sem precedentes sobre os preços. A quantidade de petróleo bruto no mercado internacional ainda excede em muito a demanda global".

Em artigo publicado na segunda-feira no jornal oficial "Diário do Povo", Guobao escreveu que o declínio global impôs sérios desafios ao setor energético chinês, mas também trouxe a rara chance de fazer ajustes.

Entre outros planos, a China seguirá com o desenvolvimento da segunda fase do plano de acúmulo de reservas estratégicas de petróleo, com a primeira fase já praticamente finalizada, disse Guobao. Isso pode aumentar a demanda por importações e ajudar a aumentar os preços globais do petróleo bruto, que têm registrado quedas após atingir o pico de alta em julho.

O governo não revelou se completou totalmente os reservatórios da primeira fase, construídos em quatro locais, com capacidade para 102 milhões de barris, o equivalente a 29 dias de importações de petróleo bruto, com base no comércio médio até agora este ano.

As duas primeiras bases, em Zhenhai e em Zhoushan, estão em funcionamento há mais de um ano. A construção do reservatório de Dalian, a quarta base, deveria acabar no fim do ano. Embora não esteja claro se o chefe da Administração da Energia Nacional se referia à construção ou ao enchimento dos tanques, as palavras aumentaram os sinais de que a China ao menos começou a encher a terceira base, em Huagdao.

Fontes da indústria disseram à "Reuters" que foram injetados cerca de 7,3 milhões de barris de petróleo em Huagdao no começo de novembro e eram planejadas mais estocagens em dezembro e janeiro. As fontes disseram que mais da metade do petróleo de novembro foi proveniente da Arábia Saudita.

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 4)(Reuters)

A gestão de estoques é uma das principais funções da logística. Academicamente, em cursos como administração de empresas, esta relevância é caracterizada pela existência de disciplina específica para tratar do tema, normalmente nomeada "Administração de Materiais".

Sob este aspecto, o que chama a atenção na notícia e que merece destaque, em minha opinião, é justamente a conotação da estratégia chinesa de elevação de estoques., pois devido as grandes pressões comerciais e de redução de custos é comum, atualmente, ensinar-se na academia justamente o oposto, ou seja, que a melhor estratégia é a manutenção dos estoques à níveis mínimos.

O exemplo chinês apresenta um contexto diferente, em que a conjuntura macro-econômica sugere que a elevação de estoques pode ser uma estratégia vencedora, pensando em um planejamento de longo prazo.

Em tempos de incerteza como o que presenciamos, a política das empresas costuma ser de redução de gastos e investimentos. Entretanto, aqueles que disporem de recursos e se propuserem a pensar no futuro podem, neste momento, aproveitar as oportunidades existentes para melhorar suas posições de estoques de materiais estratégicos, e consequentemente, ficar um passo à frente do mercado quando os tempos de bonança voltarem.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Tempo de análise

Ao iniciar um novo ano, é normal nos depararmos com projeções e análises de cenários possíveis para os próximos 12 meses.

Quando me preparava para escrever sobre "Logística 2009", lembrei que havia feito algo parecido no início de 2008, por isso julguei mais oportuno uma revisão sobre o que aconteceu no ano que passou.

No post que escrevi em janeiro do ano passado, dividido em duas partes (parte 1 - parte 2), falei sobre dois itens principais:

Logística
Concentrei-me na idéia do avanço de concessões para a exploração da iniciativa privada dos canais logísticos. Realmente, 2008 foi marcado pela discussão sobre a privatização dos aeroportos, além do início as concessões em diversos trechos de rodovias do país.

Ainda é pouco, porém percebe-se que efetivamente há ações no sentido de aprimorar a infra-estrutura logística do Brasil. A privatização faz parte deste contexto pois é difícil conceber grandes investimentos na área apenas com dinheiro público.

Não houveram grandes novidades em relação a outros temas relacionados à logística, então, em resumo, podemos dizer que 2008 mostrou avanços, apesar de ainda estarem aquém do necessário.

Logística urbana
Neste tema, há mais que se lamentar. Muito pouco, para não dizer nada, foi feito a respeito. Os problemas continuam e não se vislumbram em curto ou médio prazo indícios de que algo realmente pode ser feito para mudar o cenário.

Claro que uma solução rápida para o problema é inimaginável, por isso, quando falo em "curto prazo", refiro-me a algum tipo de planejamento ou diretriz que possa guiar a melhoria na logística urbana nas grandes cidades, uma vez que ações efetivas normalmente tem longo prazo de execução. Porém, quanto mais demora-se a iniciar, mais tempo levará até que alguma resultado positivo seja percebido.

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Acho que é possível dizer que o início de um ano sempre marca a esperança de dias melhores, e normalmente as projeções feitas para o período refletem este otimismo. Incluo nesta interpretação o que escrevi sobre logística para 2008.

Talvez, por isso, a revisão da análise do ano que passou traga um certo pessimismo, pois percebe-se que muito do que era esperado não ocorreu. De qualquer forma, em 2009 renova-se a motivação e a esperança, e quando escrever sobre a logística para este novo ano (em breve o post a respeito), estes sentimentos novamente estarão lá.

Livro do mês [6]


A obra Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos foi escrita pelos professores americanos DONALD J. BOWERSOX, DAVID J. CLOSS e M. BIXBY COOPER da Michigan State University.
Trata-se de um dos mais completos livros disponíveis sobre Logística. Todos os temas são discutidos em profundidade, através de análises acadêmicas mescladas à excelentes exemplos práticos de aplicação.
Os conceitos apresentados permitem uma ótima intepretação da real importância da logística para as organizações, ao mesmo tempo que deixam clara também a complexidade existente na sua gestão e operação.
Talvez a prinicipal deficiência que encontramos refere-se ao fato de ser um livro produzido por autores estrangeiros, de forma que muitos (bons) exemplos são direcionados às condições estadounidenses, sendo difícil, ou até mesmo impraticável, adaptá-las à realidade brasileira.
Não é uma obra "fácil". Seu formato técnico é capaz de produzir muitos conhecimentos relevantes sobre logística, porém, a leitura sem nenhum conhecimento prévio do tema pode comprometer a capacidade de absorção dos conteúdos.
Sugere-se como obra de referência para profissionais da área ou interessados já com algum nível de compreensão do tema, ou ainda como livro-texto de disciplinas acadêmicas com enfoque em logística.